
Estava numa call
“Estava numa call” virou uma expressão muito comum nos dias atuais. Tempos de quarentena e home office.
Entretanto, não é novidade para os íntimos do trabalho remoto. Nem mesmo para os psicólogos adeptos do Atendimento Psicológico on-line, podendo ser chamado também de telepsicologia.
Incluímos a tecnologia na nossa vida cotidiana para nos comunicarmos rapidamente e brevemente, para nossos momentos de lazer e mais do que nunca, agora, para nossas atividades laborais.

Mas... Você tem feito calls com as pessoas que você ama, também? Seu chefe é mais importante, né?
Reflita:
Antes, quando estávamos ligados no automático e saíamos de casa para trabalhar, questionávamo-nos sobre o tempo disponível para a nossa família, para o nosso lazer, para o nosso autocuidado. Era comum alegarmos que não nos sobrava tempo e tudo o que mais queríamos era um dia com mais horas para cumprirmos todos os nossos afazeres.
Agora, tivemos a oportunidade de desligar o modo automático, respirar fundo, olhar ao nosso redor e provocar mudanças...
Mas será mesmo que fizemos isso?
Será que transformamos o tempo que gastávamos no nosso deslocamento para o trabalho para estarmos mais presentes com nossos filhos? Para fazer meditação? Para exercitar o corpo? Para conversarmos com nossos avós e pais? Para marcar aquela tão necessária sessão de psicoterapia com a psicóloga?
Ou será que, mais uma vez, nos entupimos de mais afazeres, chamamos mais responsabilidades do trabalho, agregamos mais atividades? Tudo isso que continua nos distanciando dos nossos e de nós mesmos.
Por quê? O que está acontecendo conosco? O que está acontecendo nas nossas relações interpessoais e intrapessoais que conectar-se com esse íntimo se tornou tão difícil e tão adiável?
Descubra os seus porquês.
Obs.: Este é um texto com o objetivo de provocar reflexão. Sabemos que não foram todas as pessoas que puderam/podem ficar em casa. Utilize esse conteúdo da melhor forma para você, dentro do seu contexto.